segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A SUPREMA FELICIDADE




Eu estava muito ansiosa para assistir o novo filme de Arnaldo Jabor: A Suprema Felicidade. Em que pese não concordar com tudo o que ele escreve e já ter feito um post criticando-o, eu admiro o trabalho dele.

Jabor ficou muitos anos afastado das filmagens e tudo indicava que viria um grande filme.

Bem, talvez a minha ansiedade tenha me cegado, mas confesso que saí bem confusa do cinema. E, a maior parte das pessoas saiu falando mal do filme. Não quis emitir uma opinião. Achei que o ideal seria esperar e rever na minha mente as cenas... pensar a respeito!

Não é um filme com início, meio e fim. Existem muitas cenas de retorno ao passado, para explicar o presente, e estes cortes acabam tirando a continuidade da história.

Gostei da atuação de todos os atores. Até a Tammy Di Calafiori, que considero uma atriz fraca e sem sal, estava bem.

Elke Maravilha, em poucas cenas, dá um show!!! E Marco Nanini... bem, ele poderia fazer o filme sozinho, porque dá alma a todas as personagens que interpretam com ele. Um verdadeiro espetáculo!!!

O filme revela a história de um menino, que crescer durante a Segunda Grande Guerra e a viu acabar, sem entender muita coisa. Filho de um casal cheio de problemas, seus pais viviam sem dar a devida atenção à criança. Tinha como melhor amigo o avô (Nanini).

O pai (Dan Stulbach) leva para casa todas as suas frustrações profissionais e acaba descontando no relacionamento, que se destrói aos poucos. Em determinado momento, ao falar do amor entre ele e a esposa, Dan relata “quanto menos feliz sua mãe estava, quanto menos ela sorria, mais eu gostava, pois tinha a certeza de que ela era minha”.

Fiquei chocada com essa declaração machista, mas esse era o ideal de relacionamento na época. Ainda bem que nasci anos depois!

Em outra cena, Nanini afirma “a felicidade não existe”. Então, ele se levanta e lembra que teve um único momento de felicidade: parado, num ponto de ônibus, sentiu uma alegria incontrolável, que durou apenas 10 minutos.

Não vou contar o final do filme, fiquem tranqüilos. Mas tenho a nítida impressão de que não tive capacidade de entendê-lo ainda. Conversei com minha mãe a respeito (já que ela também assistiu) e não conseguimos chegar a ponto comum.

Como atingir a Suprema Felicidade? Não sei... talvez, esteja dentro de todos nós e se manifeste em momentos diferentes da vida de cada um, de acordo com seus projetos e objetivos.

Recomendo o filme e aconselho que vocês o assistam de mente aberta, sem esperar uma super produção hollywoodiana... mas um filme de arte que não te trará respostas sobre os dilemas do mundo. Muito pelo contrário, irá desencadear uma série de perguntas que você, assim como eu, provavelmente, não conseguirá responder. Enjoy!!!

Beijos em todos,

Um comentário:

  1. Giselda1.11.10

    OIEEEEEE, DEPOIS DE UM TEXTO DESTE .... VOU ASSISTIR!!!



    MASSSS, QUERO ANTESS IR COM VC ASSISTIR COMER, REZAR E AMARRRRRRR!!!




    BEIGINHOSSSSS MIGAAAA!!!

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