Quando eu nasci o primeiro presente que ganhei foi uma colcha amarela de lâ (do meu vizinho) e uma coleção de livros de Monteiro Lobato, mais precisamente O sítio do Picapau Amarelo (dos meus padrinhos).
Passei a infância lendo as Reinações de Narizinho e mil e uma aventuras de Emília e sua trupe.
Meu sonho, e acredito que o sonho de muitas meninas, era ser inteligente como a Emília e ter a doçura da Narizinho... Pedrinho foi meu príncipe encantado por alguns anos...
Sou da época que livro tinha capa e muitas folhas e, sinceramente, não sei se sou capaz de me adaptar à idéia de ler um livro eletrônico, mesmo sabendo que isso diminuiria o desmatamento...
Para mim, o livro tem vida própria... o toque, o cheiro das páginas... principalmente quando o cheiro é de bolor (e isso ataca minha rinite alérgica), um livro é capaz de contar várias histórias, não apenas aquela que está impressa.
Cada marca de dobra em sua capa é uma marca que deixou na vida de alguém! O livro tem o poder de contar a história de quem o leu...
Morro de ciúmes dos meus livros... e não empresto. As poucas vezes que emprestei, não cuidaram deles com o respeito que o livro merece... por isso, não empresto mais... nem adianta insistir... rs
Mas lembro, que na escola (acho que na 4a ou 5a série), quando li "O Pequeno Príncipe" pela primeira vez, os livros eram trocados entre os alunos... e, atualmente, minha sobrinha (com apenas 4 anos de idade), tem que trazer um livro pra casa .... e ela e minha irmã passam o final de semana lendo, para que ela conte aos amigos durante a semana.
Eu acho linda essa atitude, porque aproxima a criança da família e, especialmente, faz com os pequeninos aprendam o prazer de ler.
Não sei como será o futuro, com livros sendo lidos em um computador... vamos perder por um lado, pois o livro físico tem uma história própria, mas ganharemos, pois os preços ficarão mais acessíveis...
Por enquanto, vou manter meus livros de papel mesmo... descobri que sou retrógrada neste assunto... rs...
Beijos
Oi...viagei neste post..tb ganhei uma coleção completinha do sítio na infancia e vivi tudinho que vc viveu :-D . Sou professora de ensino fundamental e quero te dizer que se os educadores desenvolverem projetos inovadores o livro de papel não vai morrer não. Tb sou completamente a favor da tecnologia e a uso sempre em minhas aulas, da TV ao computador e internet, mas na minha sala tem o cantinho da leitura e os livros ainda fascinam nossas crianças como nos fascinaram e ainda a fazem.
ResponderExcluirbjs
Oi, desculpe não falei quem sou. O convidado ai é a Kekel, a professora Márcia Raquel e cheguei em teu blog pelo Bengala Legal. Um texto que li onde vc conta sua aventura ao observar um amiguinho Down de seu filho.
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